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  • Foto do escritorMelissa Trevisan

Conhecimento x Economia Compartilhada

Atualizado: 21 de abr. de 2018




A sociedade “moderna”, a cada dia parece estar retornando a suas origens, somos atualmente “Vintages” no setor econômico, o que isso significa, que vivemos o século XX inseridos na psicologia do consumo, onde ter significa ser, e estamos enfrentando a consequência de nossas escolhas, falta de sustentabilidade ecológica, recessão econômica e por consequência uma sociedade frustrada onde SER não tem valor, é preciso TER, mas esta tendência vem se alterando com o surgimento de novos modelos econômicos, sociais e a busca incessante pela revalorização do SER, observa-se que estímulos de prazer supérfluos derivados do TER já não sustentam mais as relações sociais.


Somos uma sociedade criativa que enfrenta as adversidades, e é neste momento que surgem as grandes movimentações históricas. Nas guerras surgem as grandes invenções, trata-se de natureza humana lutar pela sobrevivência. Na recessão a necessidade de buscar novas alternativas é imprescindível, principalmente para sustentabilidade da economia, e assim surge o modelo econômico Shared economy iniciada em 2008 quando ocorreu a grande recessão americana, segundo o professor Arun Sundararajan, da Universidade de Nova York, esse é um caminho sem volta.


“A TI está inserida no âmbito de Shared economy, ora como "Prestadora de Serviços", "Fomentadoras de Mercado" ou "Provedoras de Plataformas", a tendência deste mercado é movimentar uma fortuna correspondente a quase R$ 1 trilhão nos próximos anos, criando inúmeras oportunidades para a nova sociedade de consumo. Analisando os dados anualmente o mercado já movimenta quarenta e cinco bilhões de reais por ano pelo mundo. Isso é quase a soma de todas as riquezas produzidas na cidade de Porto Alegre. (fonte Zero Hora)

A estratégia central da economia compartilhada é vender o mesmo produto diversas vezes, um dos produtos que comercializamos entre empresas, sem dúvida, trata-se do conhecimento podemos considerar o conhecimento como sendo um ativo da empresa, visto em conta que o conhecimento adquirido pode ser alocado, vendido, trocado, utilizado como ferramenta, sim trata-se de um ativo.


A atuação de um analista de negócios que atua como outsourcing, ou em projetos é um exemplo de economia de compartilhada. Em sua trajetória, o analista vem acumulando informações, aprendizados de processos, regras tornando se especialistas em área de negócio e nestas trocas constantes de conhecimento entre empresas e analistas identificamos um produto a ser compartilhado, trata-se de um bem constantemente reaproveitado, aprimorado a cada atuação no mercado, “ Peer to peer”, consumo colaborativo pessoa a pessoa princípio da Share economy.


Somos desafiados a atuar em um novo conceito de sociedade, onde a colaboração, a troca de conhecimento, compartilhamento de recursos, são valores mensuráveis e rentáveis que levam as empresas para patamares competitivos, precisamos nos remodelar, como Mahatma Gandhi já dizia “Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre, profissionais retentores de conhecimento, empresas com excesso de valorização a retenção de informações, pelas leis de Darwin , ficarão marcadas na história do passado, mas não farão parte do futuro.

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